O padre usa a história para abordar questões como felicidade, carência afetiva, existência e a essência de Deus.
Sinopse:
Dois personagens, Abner e Alfredo. De um lado, um velho professor que resolveu refugiar-se numa vida simples, abandonando todas as glórias da vida acadêmica, e de outro, um jovem estudante de filosofia, cujo sonho é alcançar o que professor resolveu abandonar. Num contexto de desilusões e esperanças, estes dois homens estabelecem uma instigante troca de correspondências.
Através de confissões corajosas e sinceras, eles descobrem que muito mais que estarem em lados opostos do desejo, como se fossem o passado e o futuro de uma mesma existência, eles estão diante do desafio humano que nunca cessa: compreender o tempo das esperas.
Comprei esse livro primeiro, por amar livros, segundo, por ser de Pe. Fábio e depois, pelo título que me pareceu bastante interessante... e já nas primeiras folhas, me vi apaixonada, viciada, encantada pela linda história que o livro me trazia.
A qualidade das palavras, a ordem dos pensamentos, das metáforas, dos ensinamentos. Que investimento maravilhoso foi a aquisição desse livro. Era como se estivesse vendo Pe. Fábio numa de suas palestras encantadoras...
Me vi, querendo plantar um jardim varias vezes e vi também que sim, o meu tempo de esperas está acontecendo, meu processo de 'madurar' as palavras, também. E isso me traz uma felicidade muito grande porque só quem sabe tudo o que eu vivi, pode imaginar o que está acontecendo na minha vida, pode imaginar a felicidade que transborda em mim ao falar que aos poucos, estou me curando do que antes era dor. Hoje posso definir como saudade... afinal, saudade pode ser tanta coisa, né? Saudade do tempo que foi bom, mas não necessariamente, vontade que volte. As histórias de nossas vidas servem para nos ensinar muitas coisas e na verdade, é isso mesmo que levamos, o aprendizado que aquela situação nos trouxe. Não temos como esquecer o que foi ruim, então, porque querer apagar o que foi bom?
*Aprendi que em vez de ficar esperando alguém me trazer flores, é melhor plantar um jardim.*Estou aprendendo a cuidar do meu jardim, ainda que ele seja imaginário, mas acredito ser um grande e belo começo.
Super recomendo!
Basta dizer que chorei horrores nas duas últimas cartas. Não só por ser sensível e romântica demais, mas por não esperar nunca por aquele belo e lindo final.
Leia!!!!
*A dor humana não cabe inteiramente na casa da palavra. Mas é nela que vez em quando a dor descansa. Dor que não recebeu o abrigo da palavra corre o risco de virar amargura.* Bezos,
Vane
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