E a vida não teria sentido se não fossem os contrários que existem nela. E nesses contrários, vamos aprendendo a viver e aperfeiçoar nossas relações para que sejam a cada dia, mais leve e muito mais bem vivida.
A noite não teria sentido sem o dia. A alegria também não, sem a tristeza. O doce só é doce porque existe o amargo, assim como o sorriso perderia sua força se não houvesse a lágrima. A vida se refaz com a morte e a morte só tem sentido porque dá lugar à vida.
E o amor? Ah! O amor não seria tão gratificante e tão arrebatador, não seria um magnífico agente transformador nem uma imperdível oportunidade de ser feliz se não contivesse em si genuína e tamanha dor. É a dor do aprendizado, da evolução, do crescimento como seres humanos e amantes. É a dor da saudade, do ciúme, da raiva, da contrariedade, da perda ou do medo de perder...
O grande segredo consiste em cultivar e aproveitar o amor florescente. Porque no momento em que ele murchar – e ele vai murchar – precisamos saber como regá-lo, como cuidar para que ele possa, tão logo quanto possível, desabrochar novamente!
Rosana Braga
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