"Amar não é apoderar-se do outro para satisfazer-se; é o
contrário, é dar-se ao outro para completá-lo"
“Que pode uma criatura senão entre criaturas, amar?
Amar e esquecer?
Amar e malamar
Amar, desamar e amar
Sempre, e até de olhos vidrados, amar?”
Carlos Drummond de Andrade
Linda reflexão sobre
o AMOR nos tempos de hoje. Afinal, O que é amar?
Esse texto me fez
refletir uma frase que leio há tempos que rola muito na internet que fala que
tem muita gente amando mal, mal amada... não me recordo exatamente como é, mas
que quer dizer que as pessoas por não saberem o que é o amor, acabam doando
menos do que tem, ou doando além e por não ter um retorno acha que o amor é
quem é o “culpado” da história. É mesmo uma via de mão única! Para amar é
preciso estar em sintonia, é preciso que o outro receba o amor que você tem a
oferecer e te retribua com o amor que ele tem por você. Não tem como amar
sozinho, isso é mal amar.
“Que pode uma criatura senão entre criaturas, amar?
Amar e esquecer?
Amar e malamar
Amar, desamar e amar
Sempre, e até de olhos vidrados, amar?”
Carlos Drummond de Andrade
Lembrei da primeira
vez que eu ouvi um “eu te amo”... nossa, minhas pernas tremeram, meu coração
disparou, uma mistura de sentimentos e confusão que a única resposta que soube
dar, envolta a lágrimas foi: você tem certeza disso? Naquele momento, eu ainda
não o amava, ou, não sabia amar. O sentimento estava à flor da pele, mas as três
palavrinhas mágicas “eu te amo” sempre foram muito forte pra mim para que eu dissesse
somente para agradar o outro, por capricho ou apenas por dizer, NUNCA! Então
respondi que eu o adorava demais só que pra mim ainda era cedo saber o amor, e
a resposta é que não havia problema, que ele esperaria por esse dia, pelo dia
que fosse meu, mas que ele precisava expor a importância que eu havia tomado na
vida dele e que aquele era o momento, alguns meses depois de um namoro que
nasceu despretensiosamente, mas que em tão pouco tempo já dizia o motivo a que
veio. E assim foi, não sei quantos meses depois daquela noite eu me senti “pronta”,
mas o meu “eu te amo” veio como o dele, envolto de sensações e muitas, muitas
lágrimas de quem descobria que ali, nascia o meu amor, o primeiro o último e o
único porque não me acho capaz de amar alguém como o amo.
“Amar é uma decisão. E a decisão não é
tomada apenas com o coração, empurrado pela sensibilidade. A decisão é tomada
com a razão. Amar não é um ato intuitivo, mecânico, é uma decisão livre e
consciente. É um ato da vontade, do querer. Para amar é preciso aceitar
'perder-se', esquecer-se, não voltar a si mesmo. É claro que a sensibilidade
ajuda você sair de si mesmo, mas ela não é suficiente para levá-lo a amar. A
admiração pelo outro, a afeição, empurram você para ele, mas isto ainda não é
amor. Lembre-se, o amor é como uma via de
mão única, que sai de você e vai até o outro.”
Nesse texto eu me
encontrei... longo, profundo mas com tanta realidade nas palavras que não tem
como não terminar de ler. Para mim, amar é tudo o que está no texto só não esquecendo que para amar o outro primeiro é preciso se amar. Para que o outro te admire, primeiro você precisa se admirar, assim o amor ficará mais seguro e consistente.
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